domingo, 21 de setembro de 2008

OK. That is it!

É isso aí.

Depois de muitos dias de New York, chegou a hora de voltar para casa. Nesse tempo em que estive aqui aprendi muito sobre os Novaiorquinos e sobre as diferenças culturais que nos cercam. Foram dias cheios de surpresas, alguns apertos e muitas novidades. Jantei em mais de 50 restaurantes com culinária diversificada, me encantei com as novidades, me vesti como novaiorquino. Cantei Abba no Mamma Mia e descortinei a Broadway. Fiquei bêbado nos bares do Village, onde a elite musical brasileira dos anos 70 mandou ver. Conferi a impressionante obra de Wright, linda, deliciosa e sóbria. Passeei por Le Corbusier e outros. Vi os arranha-céus do art deco iluminados ao poente dos primeiros raios do verão. Comi cachorro quente na rua, sentei com um sanduíche nas praças, fiquei doente e me curei. Me reencontrei refletido pelas luzes da Times Square, revivi meus os melhores sorrisos, aos quais batizei de "Sorrisos de Nova Iorque". Chorei no Fantasma da Ópera, caminhei centenas de quilômetros, descobri as relíquias incontáveis dos incontáveis museus. Fiz amigos. Aprendi o que era possível. Vi Maddona a menos de 10 metros em um show exclusivo, fui na Disney e vi o show de fogos de artifício, molhei os pés na praia em Coney Island, almoçei com bons amigos no Harlem. Comprei no SoHo, explorei as ruelas de Chinatown, eu ajudei a criar um novo banco brasileiro no árduo mercado norte-americano. Cozinhei feijão, meditei sentado na vitrine da Starbucks vendo o mundo passar, passei frio e calor, sentei na grama do Central Park para ver os jogos de beisebol, e à noite, na grama do Bryant Park para ver cinema. Gastei centenas de dólares andando de metrô por todo o lado. Os dias foram curtos, longos, proveitosos, rápidos, empolgantes, num ritmo que só a capital do universo poderia dar. Não pense que estou exagerando, Nova Iorque é tudo em um só lugar, de tudo, muito. Não me arrependo de nada. Certamente vau voltar. Nova Iorque é aqui, mas vai dentro de mim.