quinta-feira, 22 de novembro de 2018

RALOIN, TENQUESGUIVEN E BLÉQUE FRAIDEI


Não sei de onde vem esse desespero por importar datas significativas dos Estados Unidos. Só sei que, de uns tempos para cá, começamos a comemorar o Halloween...  tudo bem que a festa seja uma tradição milenar celta que celebrava o fim da colheita e o ano novo celta, mas daí para chegar ao Brasil como as ‘travessuras ou gostosuras’ dos EUA? Preferia que os marqueteiros tivessem adotado o Dia de los Muertos mexicano, pelo menos tem uma conotação mais humanista, homenagear aos nossos ancestrais que já se foram. Estou falando disso porque hoje é o Dia de Ação de Graças, e ainda que ele conste no calendário oficial brasileiro, acho que em alguns anos estaremos nos vestindo de Abraham Lincoln com barbas postiças, índios estilo americano e comendo peru no almoço como eles fazem por lá. Essas datas do mês de novembro estão chegando ao Brasil com uma força enorme, parece que temos uma população ansiosa por ser norte-americana, ser americana não basta! Depois, forçadamente, adotamos a Black Friday, o dia em que se vende tudo “pela metade do dobro”, como diz José Simão. Ora, se não comemoramos o Dia de Ação de Graças apropriadamente, não tem nenhum sentido existir uma Black Friday. Explico, a data foi criada nos Estados Unidos porque era ‘proibido’ – ou pelo menos não era de bom tom – fazer anúncios natalinos antes do Thanksgiving. Assim, no dia seguinte à Ação de Graças o pau comia, começavam as grandes ofertas para as compras de Natal, norte-americanos não perdem tempo quando se trata de vender. Mas por aqui, bem, você sabe como a gente é ansioso, passou o Dia das Crianças já é Natal, Bléque Fraidêi por quê? Para mim, seria legal se ao invés de adotar essas datas em novembro (que tem tão  pouca relação com nossa cultura), adotássemos coisas mais terrenas, representativas e universais como os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres que começa no mundo inteiro a partir de 25 de novembro, desde 1991. Mas ativismo está fora de moda na república, vai ser ‘exterminado’ – dizem, violência contra a mulher agora é mimimi, então só nos resta, como bons macaquitos, engolir as datas do Tio Sam.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A MENINA E O DJINN é meu romance de estreia. O livro conta a história de Beca, uma menina comum, mas que tem um Djinn todo seu, uma criatura mágica capaz de realizar qualquer desejo. A trama acompanha todo o crescimento de Beca desde antes de seu nascimento até a idade adulta. A menina recorre ao seu Djinn para as mais variadas tarefas, desde fazer o dever de casa de química até materializar uma boneca gigante ou decorar a casa para uma festa do pijama. Por sua vez, ele tenta ensinar para sua doce menina esperta como o mundo funciona, com muita paciência, uma sabedoria milenar e alguma mágica. Aos poucos, o Djinn vai sentindo em seu coração um grande amor maternal, fraternal e paternal pela menina Beca, e cada vez mais, compreendendo os humanos e sentindo compaixão por essas estranhas e frágeis criaturas. Mas o destino está determinado a colocar um  grande desafio nessa sólida amizade. Juntos, Beca e o Djinn terão que aprender que nem tudo na vida são flores, e para conseguir uma vida feliz e vencer os mais difíceis obstáculos, nada melhor do que ter seu melhor amigo ao seu lado. Não perca! Pedidos por mensagem na página Ideias Recicladas do Facebook.