Era uma vez uma fazenda que ia muito
bem.
Um dia o dono da fazenda se ausentou,
e dois porcos iniciaram uma revolução.
Os porcos assumiram o comando da
fazenda e criaram novas leis:
1. Qualquer coisa que ande sobre duas
patas é inimigo;
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas é amigo;
3. Nenhum animal dormirá em cama;
4. Nenhum animal beberá álcool;
5. Nenhum animal matará outro animal;
6. Todos os animais são iguais.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas é amigo;
3. Nenhum animal dormirá em cama;
4. Nenhum animal beberá álcool;
5. Nenhum animal matará outro animal;
6. Todos os animais são iguais.
Mas um dos porcos queria seguir os
sonhos de liberdade, igualdade e justiça pelo qual fizeram a revolução, e foi
traído pelo outro porco.
Todos os animais se revoltaram contra
o porco que foi traído, mas não contra o traidor.
O porco traído foi expulso, e o porco
traidor continuou inventando mentiras e calúnias sobre o porco traído e mentindo sobre seu projeto de igualdade e justiça.
O porco que restou assumiu o comando
da fazenda, juntou-se com outros porcos aproveitadores e cachorros violentos, e
logo começou a subjugar os demais animais para aumentar a produção e ter
privilégios junto aos humanos da região.
O porco se mudou para a casa da
fazenda, dormia em camas, bebia álcool e fazia negócios com os humanos de
duas patas.
Sorrateiramente, sem consultar os
outros animais, reformou as leis:1. Qualquer coisa que ande sobre duas patas é amigo;
2. Quatro patas é bom, duas patas melhor;
3. Nenhum animal dormirá em cama com lençóis;
4. Nenhum animal beberá álcool em excesso;
5. Nenhum animal matará outro animal sem motivos;
6. Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros.
Os donos de outras fazendas tomaram
o porco como exemplo, porque o porco administravam a fazenda com mais
rigor.
O porco alimentavam os animais com
parcas sobras, aumentava os turnos de trabalho e rotineiramente surrupiava sua dignidade alegando defeitos em suas raças, gêneros e cor.
Os animais não se lembravam se antes
do porco assumir a fazenda eles comiam mais ou menos, se eram mais dignos, se
trabalhavam menos ou mais, se a vida era melhor ou pior.
Mas apoiado por alto-falantes, o porco
repetiu seguidas vezes uma mentira que dizia aos animais que sob o domínio do
homem eles eram mais infelizes, viviam pior e comiam menos.
Exaustos, famintos e sem dignidade,
os animais se conformaram.
Um dia, quando o porco e alguns
humanos se reuniram na casa para fazer negócios, os animais olharam pela
janela e já não se distinguia mais quem era homem e quem era porco.
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