Faz algum tempo recebi este recorte de jornal de um amigo na Espanha. Escrito por Inma López Silva (escritora espanhola), no "La voz de la Galícia".
(Pelé) É o tipo que sorriu sempre, ainda sabendo que aos 16 anos perdeu de vez a oportunidade de participar de uma Olimpíada. O mesmo capaz de ser a imagem mundial da disfunção erétil com um sorriso de propaganda de pasta de dentes. Porém, esse Pelé que passeou pelo mundo a negritude orgulhosa, esqueceu sua compostura sorridente no dia em que ouviu o nome do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Nesse dia as lágrimas de Pelé obrigaram-nos a ver que é a primeira vez que não falamos do Brasil como sede de favelas, narcotráfico e golpes de Estado. Rio, como Pelé, Lula e o próprio espírito olímpico, é a imagem de que algo fascinante acontece na América Latina e que não poderá ser detido. Quem esteve no Brasil com a mínima vontade de olhar além do ar tropical, sabe bem o sentido das lágrimas de Pelé: já faz tempo que é imprescindível virar a cabeça para a esquerda dos mapas quando falamos de valores pujantes, de novas formas culturais e, sobretudo, de um verdadeiro dinamismo no pensamento crítico que ultrapassou muitas coisas desta velha, conservadora e católica Europa. Pelo menos o COI deu-nos a lição de modernidade que precisamos de vez em quando...Junto-me com as lágrimas de Pelé e o país mais jovem do mundo, porque, finalmente, demonstrarão que o progresso se escreve com L de Latinoamérica.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjciFUHPq_ExgDzMoFMssjE9JxX-M85FP1487nDeEwbA4qKEcL1-ozVgMn_XjTxIpZSxQOh7RrLYQRlmr2rDco2ghWLELxqQzNxhyphenhyphenGBql_K5BaGqoMPD9EIZ_2feqZZRkF-hpYD4TnX5czK/s320/pele.jpg)
(Pelé) É o tipo que sorriu sempre, ainda sabendo que aos 16 anos perdeu de vez a oportunidade de participar de uma Olimpíada. O mesmo capaz de ser a imagem mundial da disfunção erétil com um sorriso de propaganda de pasta de dentes. Porém, esse Pelé que passeou pelo mundo a negritude orgulhosa, esqueceu sua compostura sorridente no dia em que ouviu o nome do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Nesse dia as lágrimas de Pelé obrigaram-nos a ver que é a primeira vez que não falamos do Brasil como sede de favelas, narcotráfico e golpes de Estado. Rio, como Pelé, Lula e o próprio espírito olímpico, é a imagem de que algo fascinante acontece na América Latina e que não poderá ser detido. Quem esteve no Brasil com a mínima vontade de olhar além do ar tropical, sabe bem o sentido das lágrimas de Pelé: já faz tempo que é imprescindível virar a cabeça para a esquerda dos mapas quando falamos de valores pujantes, de novas formas culturais e, sobretudo, de um verdadeiro dinamismo no pensamento crítico que ultrapassou muitas coisas desta velha, conservadora e católica Europa. Pelo menos o COI deu-nos a lição de modernidade que precisamos de vez em quando...Junto-me com as lágrimas de Pelé e o país mais jovem do mundo, porque, finalmente, demonstrarão que o progresso se escreve com L de Latinoamérica.
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