terça-feira, 1 de abril de 2008

FIRST WEEK is over...


A primeira semana acabou...


Hoje complei a primeira semana de NY. OAlguém me mandou um email e quer saber como eles são, os novaiorquinos. Muito legais, até agora. São cordiais para dar informação, apesar de não fazerem nenhum esforço em falar na língua dos outros. Repetem setenta vezes cada frase, mas não arriscam nenhuma palavra em outro idioma que não seja inglês. Fui mais maltratado no consulado brasileiro do que por qualquer novaiorquino até agora. Hoje, como recompensa pelo frio da semana passada, esquentou. Maravilhosos e quentes 14 graus de manhã, tive vontade de sair de manga curta!




A ONU fica a cerca de 1 quilometro e meio do MoMa (que fecha às terças), em linha reta. Como não é possível fazer essa linha reta, é preciso ir da 53rd até a 45th (caminhando pela 5th Avenue) e depois mais seis quadras até a 1st Avenue, onde está a ONU. No total são mais ou menos 18 quadras. O complexo da ONU é muito grande e vai da East 42nd até a East 48th street, sendo que o prédio principal fica mesmo no eixo da 44. Na mesma região está o Chrysler Building e a Grand Central Station, principal estação de trens urbanos, competindo com a Penn Station. O visual a partir da Grand Central Station é muito legal. Dá para ver a Grand Central (eclético), o Chrysler (Deco) e a ONU (Estilo Internacional) tudo na sequencia. Olhando para o outro lado se vê o MetLife (com participação do Gropius no ano em que eu nasci - 1963), 246 metros de altura. Mas o Chrysler continua a ser o símbolo de New York, pelo menos para mim.




Hoje nos vinte minutos de almoço dei uma circulada pela Diamond Row. Uma rua de joalherias que vendem todo e qualquer tipo de diamante. Judeus Hassídicos e outros que eu não sei de que corrente são (...), espalhados pela rua e as vitrines brilhando mais do que sapato de guri em dia de missa. Não deu para tirar foto porque tem um monte de seguranças nas calçadas e eu fiquei intimidado (não se iluda, você também ficaria).

3 comentários:

Anonymous disse...

Fico feliz em perceber que a “América” está agradando. Sempre me senti um pouco solitária neste ponto, pois muitas pessoas, principalmente entre os arquitetos, só tem olhos para o velho mundo. Eu sei, eu sei, muito mais antigo, e por isso com mais história, e, consequentemente, mais diversidade. O estilo, a proposta, enfim, a “pegada” é outra. Mas os americanos também sabem encantar e NY é uma boa mostra disso (só perdendo para São Francisco, que eu chamo de “NY com açúcar”).
Lembrei de algumas dicas de lugares comerciais bacanas que merecem ser visitados:
Restaurantes: PJ Clarke’s e Corner Bistro (ambos com hamburger, prefiro o primeiro, mas os dois valem a visita), Café Lalo (na 201 W 83rd St., confeitaria estilosa, atenção ao banheiro: também muito lindo), o Gray’s Papaya (em west side, hot dog aberto 24h, pelo que lembro, 2 exemplares com um suco de papaya custavam poucos centavos – lugar, no mínimo, exótico) e o Katz Deli (em lower east side, com seus sanduíches ignorantes de pastrami ou salame – foi lá a cena do orgasmo do filme Harry & Sally, aliás, que lugar de Manhattan não virou cenário de filme, né?). Todos estes lugares contam um pouco da história da cidade.
Comércio: As grandes redes Macys e H&M (“importada” da Suécia), a Pottery Barn Home e a super barata Old Navy. Em relação a artigos específicos, lembrei de uma espécie de caneta para corrigir erros de maquiagem lá da Sephora e o maravilhoso gloss Very Voluptuous Lip Plumper Extreme, da Victoria’s Secret, que promete elevar qualquer boca à categoria Angelina Jolie (não sei se o resultado é bem este, mas o formigamento já vale a experiência). Ah, lembrei agora de uma loja enorme na quinta avenida, toda dedicada a uma boneca, com um milhão de pequenas americaninhas consumindo todo o tipo de produto relacionado ao tema (chega a ter salão de beleza e restaurante para levar a tal boneca).
Não sei se vocês chegaram a comprar, mas o livro da Katia Zero sobre NY é uma verdadeira bíblia do lugar, com todo tipo de dica e curiosidade. Lembro de um prédio da quinta avenida (ou da sexta?) que acumulava tanta neve no seu topo “diferentoso” que a rua precisava ser interditada por causa das eventuais avalanches, ou o Flatiron building, em que um exército de homens ficava parado em frente só para ver as saias femininas voando com o vento provocado no local. Eu sei, tudo bobagem, mas este tipo de toque a mais dá vida aos lugares, apresentando uma espécie de resultado prático da obra, sei lá...

Bem, continuo lendo atentamente o blog e torcendo para que a Aline não desista do seu jogging diário rumo “ao infinito e avante !” (tal qual o Buzz Lightyear).

Beijão, Fefa.

PS: Estou esperando minha Vuitton rosa. Ainda bem que vocês sabem meu endereço...

G disse...

Quando abriu a janela eu jurei que esse texto kilométrico aí era do Bregatto!

Se os novaiorquinos são gente boa, o que dizer dos brasileiros que vivem aí? Encontraram algum já? Afastem-se deles, por favor. Brasileiro que vive no exterior só se lamenta, tem saudade do feijão e escuta só joão gilberto e chico buarque. Uns chatos.

As dicas da Fefa são ótimas. Aline, não deixe de ir nesse tal Flatiron Building de saião com galochas.

Abraço!

Marcelo Pontes disse...

Legal!